À sua imperfeição que me cativa
[Você ler esse texto ao som de Tenerife Sea do Ed Sheeran ♫]
Eu adoro a forma como você se veste e o fato de seu sorriso ser estranho.
Adoro o jeito que você mexe em seu cabelo e bagunça tudo sem perceber.
Gosto muito de explicar aquele filme que você não entendeu ou aquele livro que estou lendo e você chega todo curioso pra saber da história.
Adoro quando você erra a conversa no chat e me envia algo sem querer.
Você me olha tão sério quando vou te explicar algo, que às vezes penso que você está brincando comigo, mas na verdade está só prestando atenção. E eu adoro isso.
Quando você faz brincadeiras bobas eu fico bravo por não conseguir segurar o sorriso e te dou aquele soco fraco. Não por que quero te bater, eu só quero te tocar. E quando eu olho pra você vejo todos seus defeitos e suas imperfeições e isso me faz perceber o quanto estou apaixonado.
Eu sei que somos jovens, que veremos muitos outros rostos bonitos na vida e poderemos viver momentos com eles, mas quando estamos juntos a gente se diverte.
O brilho que ganho em seu olhar multiplica toda essa minha timidez. Como sou bobo, fico tentando devolver tudo em forma de sorrisos. Acho que consigo.
Você é como aquela música que não é a principal do álbum, mas que completa ele. Sem essa música a história daquele disco não faria sentido e o cantor não faria tanto sucesso. Eu sei disso.
Você pode não perceber, mas brilha no meu olhar e todos os dias, quando penso em você, dou sorrisos e proponho um brinde à sua imperfeição. Ela me cativa.
Esse texto faz parte do projeto “Eu, Você e Eles“.