O que eu achei de La la Land
Alerta de texto não tradicional, não é um review, são minhas impressões sem pretensões.
Passou o Globo de Ouro e Bum! Todo mundo começou a falar sobre La la Land, o filme ganhou 8 prêmios, meu radar apitou. Todos os amigos começaram a ver e dar seus reviews, eu pensei: “preciso ir logo ver”.
Li algumas resenhas e depoimentos e então convidei o crush para ver, combinamos de ir na Cinesala, lá na Fradique, mas estava lotado! Todo mundo queria ver La la Land! Oremos! Fomos então para o Caixa Belas Artes, sala lotada.
Eu não vou falar aqui sobre a sinopse, pq né? Vc já deve ter lido, nada mais boring do que encontrar o mesmo texto em duzentos blogs e páginas.
Começou o filme e eu estava ansiosa por ser emocionada, eu não sei, mas sempre busco na arte, filmes e até nas músicas, a oportunidade de sair do mundo real, da dureza da vida que levamos e me transportar para outro canto. Confesso! Estava louca para sentir aquilo que os amigos sentiram, de ver algo que fosse capaz de me deixar debulhada em lágrimas.
La la Land é em tese um musical, nem tanto, é contemporâneo, de uma sensibilidade incrível. E a fotografia então? Saí do cinema buscando adjetivos para a fotografia desse filme, tão simplório descrever como: bela, mas as vezes o mais simples é o mais importante (acho que andei ouvindo muita Legião Urbana, risos).
Voltando ao filme, eu não sou uma pessoa dessas que se emociona com vídeos fofos no facebook, filmes românticos, eu sou difícil! mas posso pontuar que o filme deixou meus olhos mareados por pelo menos 3 vezes. Acho que pelo poder de conexão e de um texto bonito, cheio de amor e de certa pureza, ornados por jazz e um puta figurino, creio que seja uma boa fórmula capaz de agradar um extenso público.
La la Land é sobre a minha vida, a sua vida, a vida que queríamos ter… os percalços que passamos até atingir ou não um objetivo, o caminho que permeia tudo isso e o que ganhamos ou o que perdemos para atingir esses mesmos objetivos.
Eu não sai do cinema chorando, mas sai feliz, com vontade de falar sobre o filme,sobre as referências, a leveza e sensibilidade. Entendo que a cena final é deveras tocante, mas também um reflexo da vida real.