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24nov

Como foi vistar a vinícola Concha y Toro, em Santigo no Chile

Postado por às em Comida, tipos de vinho, Viagem, Vinho

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Eu e Taína estávamos no Chile (em Santiago) na semana passada e fomos convidados para conhecer a vinícola Concha y Toro para contar pra vocês aqui no blog, pois nós adoramos vinhos, passeios e principalmente convites.

Nós fomos de Uber do nosso hotel, que ficava há 50 minutos da Concha y Toro. Foi super tranquilo e até mais rápido do que imaginávamos, no final chegamos alguns minutos antes do agendado. Chegando lá fomos avisados para procurar um moço chamado Estevam, que nos deu a direção certa e nesse momento descobrimos que o nosso tour seria privado, ou seja, um tour pela vinícola só comigo e Taína, e esse seria o Tour Marques de Casa Concha, um tour premium da vinícola.

Começou o tour com a Sommelier chamada Kerstin, que nos apresentou quatro vinhos do selo Marques de Casa Concha, a terceira linha de produtos da Concha Y Toro. Ela nos ensinou analisar a cor, o aroma e o sabor dos vinhos. A Taína que entende bem mais do que eu, e já tinha feito cursos, já estava habituada, mas pra mim foi uma novidade. Eu amei!

Os vinhos que experimentamos vinham acompanhados de queijos, eram quatro vinhos (Chardonnay, Pinot Noir, Carménère e Cabernet Sauvingnon) e quatro queijos diferentes que harmonizavam com os vinhos propostos de uma maneira deliciosa. Eu fiquei empolgado pois consegui sentir os aromas e também os sabores do vinho, foi muito legal aprender sobre as especialidades de cada vinho.  

All the Pinot, Pinot Grigio girls. Keep it real cold. Cause it’s a fired up world #grigiogirls #ladygaga #wine Uma publicação compartilhada por Jardinho ? (@jaderplanob) em

Depois dessa sessão de experimentação (vip) seguimos para o tour com um rapaz super atencioso que nos levou para conhecer os arredores da vinícola e nos explicou sobre a fundação, sobre como a empresa está no mercado hoje, sobre os tipos de uva, de vinhos e nos levou para experimentar mais vinhos, além dos nos presentear com uma taça e também com a tábua de queijos que estávamos comendo.

A parte mais engraçada do passeio ainda estava para começar, foi quando entramos na sala para conhecer a lenda por trás de um dos famosos vinhos da casa. Como vocês sabem a Concha y Toro é responsável pela produção do Casillero del Diablo, que faz muito sucesso aqui no Brasil. E para nos apresentar a lenda por trás do vinho, nos levaram para uma experiência bem divertida (pelo menos no final foi). Eu e Taína ficamos numa adega com vários barris de vinhos, sim sozinhos, tudo ficou escuro e (eu fiquei com medo) começou a história do Casillero. Foi legal entender o motivo do nome do vinho que é um dos mais vendidos aqui no Brasil.

Após essa experiência do Casillero do Diabo, o tour estava acabando. Experimentamos mais um vinho, que fazia parte do tour e nos despedimos do moço. Eu e Taína estavamos super felizes pelo convite e pelo tour vip, além dos presentes que havíamos recebido. Mas não parou por aqui, o tour acaba no wine bar e comos já estavámos lá a Taína quis aproveitar e experimentar o icônico Alvaviva, que  é uma empreitada de duas empreas a Baron Philippe de Rothschild e a chilena Concha y Toro que queriam produzir um vinho diferenciado, um vinho de alta qualidade. E sim, foi isso que encontramos, que vinho!

O tour não pagamos pois fomos convidados, mas o preço do Tour é 17 mil pesos e o premium 24 mil pesos. O vinho Almaviva teve um custo aproximado de 700,00 reais (aqui no Brasil custa aproximadamente 1200 reais). Bebemos aquela maravilha e pegamos o uber de volta para a casa. Foi mega fácil pegar o transporte de volta, pois o local é super movimentado e não fica tão afastado. Eu adorei o passeio, adorei conhecer mais sobre vinhos e a experiência de beber vinhos onde eles são feitos é incrível.

Serviço:
Concha y Toro
www.conchaytoro.com
Segunda a Domingo, das 09h às 18h.
Reserva pelos e-mails: reserva@conchaytoro.cl

26out

Avaliação de Vinho: KIDIA Reserva

Postado por às em tipos de vinho, Vinho

vinho kidia reserva

Estou mega ansiosa! Hoje eu vim fazer uma avaliação do vinho Kidia Reserva, um chileno que não me agradou muito, mas calma, gosto é gosto né? Digamos que eu ando estudando bastante para tentar entender melhor sobre o mundo dos vinhos… e tenho uma novidade super legal! em dezembro vou fazer um curso com certificação internacional!  Confira quais foram as minhas observações:

Durante a minha busca por entender mais sobre vinhos e uvas, a experimentação é a melhor ferramenta, ou seja, beber vinho! Acho que toda vez que vou comprar uma garrafa eu busco referências na internet, como existem muitos tipos de vinhos e de vinícolas, nem sempre encontro um post ou opiniões, e ai é preciso usar as minhas referências e chutar! nem sempre dá certo.

Meu bar estava vazio e então eu resolvi sair pra comprar algumas bebidas, fiquei sabendo que o Pão de Açúcar estava oferecendo uma promoção para vinhos chilenos e argentinos com 30% de desconto e resolvi aproveitar, escolhi duas garrafas, o Kidia Reserva e o Trapiche Roble.

Hoje eu vou falar somente o Kidia:

Levei em consideração o preço, estava 65 reais fora os 30% de desconto, já achei uma boa, depois pensei na uva, era cabernet sauvignon, uva preferida por 80% das pessoas, eu me incluo nessa estatística. Na garrafa havia uma informação sobre um prêmio de melhores vinhos do Chile, foi mais um ponto para levar a garrafa. Por enquanto essas são as variáveis que eu consigo considerar no quesito “como escolher um vinho”.

Momento da Degustação:

Quando chegou a hora de degustar o vinho, que é a hora da verdade, eu me surpreendi e não gostei muito do que ele entrega, mas gosto de salientar que isso é uma questão muito subjetiva, o vinho tinha uma alta adstringência, que é quando começa a dar aquela “amarrada” na boca, sabe? E essa é uma das características de alguns tipos de vinhos que eu não aprecio. Era encorpado, forte, de um rubi profundo, um vinho difícil de beber, precisa dar aquela respirada e deve acompanhar pratos mais fortes, tais como: queijos, carnes e aqueles antepastos como berinjela, que foi inclusive o que acompanhou meu vinho. O álcool também era muito presente.

Então, uma dica que posso dar pra você que gosta de beber vinhos, comece entendendo o seu gosto, o que agrada seu paladar? Essa é a grande chave pra começar a escolher melhor os vinhos, mas óbvio, não é garantia de sucesso, até por que o vinho tem muitas questões.

Vou finalizando aqui e espero que esse texto chegue nas pessoas que gostam de ler sobre vinhos e aquelas que estão no mercado nesse momento procurando uma referência sobre o vinho.

01out

Como foi o curso de vinhos na Toque de Vinho?

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Vocês sabem, eu sou uma apaixonada por vinhos e sua cultura, cada vez mais eu tento entender um pouco mais sobre a parte técnica de se beber, sim, tem uma parte técnica. Aproveitando que meu aniversário estava próximo, eu andei pesquisando o pessoal da Toque de Vinho, que estava preparando um novo curso em setembro. Eu já fiz alguns, mas ainda tenho muito caminho e gostaria de aprender mais sobre as sensações do vinho na boca, como identificar sabores, aromas.

Depois de perguntar um pouquinho sobre o curso, eu resolvi arriscar. Eles prometeram um curso básico com sentidos, explicações mais sensoriais e foi exatamente o que eu queria. A loja e lugar do curso ficam em pinheiros, peguei um táxi e fui, claro, pq né? Se beber não dirija nunca. PFVR.

curso vinhos

Cheguei lá meio atrasada, pq né? Morar em Jandira e ir para Pinheiros às 19 não é uma tarefa fácil. Antes do curso começar teve uma degustação de queijos, azeites e antepastos, eu perdi, mas deu tempo de dar uma beliscada. Chegando na minha cadeira de estudos eu encontrei um balde de cuspir, 9 potinhos com líquidos e a apostila. A professora é uma sommelier super renomada e mostrou muita confiança nas informações.

Logo de cara eu tomei um tiro, por que eu não sabia que o álcool do vinho vinha da fermentação das uvas, que era algo natural, sempre achei que ele era adicionado posteriormente. Depois da parte teórica onde aprendemos alguns conceitos básicos, como as principais uvas, os lugares e os processos, fomos para a parte que eu achei mais interessante: a parte prática com os 9 potinhos.

Cada potinho tinha uma “solução” – água com açúcar, vodka representando o álcool, café, chá preto, suco de limao = acidez – entre outros. Nessa parte ela nos fez misturar alguns desses líquidos e entender como eles se comportam na boca, fazendo com que possamos entender melhor quando degustamos um vinho.

Depois desse exercício rolou a degustação de vários tipos de vinhos: espumante, branco, rosé, tinto, do porto, dando um total de 8 rótulos. O curso estava tao bom que se extendeu por uma meia hora a mais, eu já estava preocupada, porque já era tipo meia noite e meia de uma terça.

Aumentando meus conhecimentos em vinhos e espumantes #cursodevinhos #wine #winelovers @toquedevinho ??

Uma publicação compartilhada por Taína Sena (@tainasena) em

Eu compartilhei tudo no meu instagram (segue ai! @tainasena) e uma galera ficou super interessada, por isso eu resolvi escrever esse post para contar um pouco mais como foi. O curso custou 250,00 reais e eu acho que super valeu a pena. Estou acompanhando eles pra ver se surge algum outro e ir aprofundando um pouco mais os meus singelos conhecimentos.

Se você se interessou, aqui estão as informações do lugar:

Toque de Vinho

João Moura, 531 – Pinheiros, São Paulo – SP – 11 3083- 2669

13set

Guia de Vinhos – Glossário básico

Postado por às em Bebidas, Gastronomia, Vinho, Você rica

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Depois do primeiro post Guia de Vinhos – As Uvas, eu resolvi escrever um pouco sobre alguns termos que você sempre vai encontrar, tipo um glossário básico, seja num aplicativo de vinhos, num blog especializado em vinhos ou em um programa de gastronomia.

Eu já me perdi muitas vezes e confesso, morria de preguiça de pesquisar o que significava cada coisa, uma vez que a vida é corrida né?  Muitas vezes até achei bobeira utilizar esses termos, mas quando você começa a beber vinho, isso se torna um fator importante, principalmente se você gosta de compartilhar e ler resenhas naquele app Vivino.

guidadevinhos

Chega de ficar sem entender os termos básicos da arte de beber vinho. Então, se você quer saber um pouquinho mais sobre eles, bora:

Acidez: é uma característica que dá o equilíbrio ao vinho, por exemplo: quando uma uva fica muito madura, ela consequentemente se torna mais doce e a acidez cai,  a grande sacada é o produtor conhecer exatamente o melhor período para colheita. Quando você bebe o vinho, percebe a acidez nas extremidades da língua, quanto mais você salivar, mais ácido ele é.

Adstringência: é aquela sensação de boca seca, me lembra aquela sensação de comer um caqui verde, sabe? lembra aquela palavra “caqui tá marrando!” – Em bons vinhos você não vai sentir essa “marra” tão forte.

Afinado: quando o vinho está envelhecido, tá bem equilibrado.

Complexo: quando o vinho tem muitos aromas diferentes, é eu sei, você ainda vai aprender a compreender os aromas posteriormente.

Retrogosto: ô palavra estranha, mas é basicamente o gosto que fica na boca depois que você bebe o vinho.

Tanino: quem nunca ouviu falar dos taninos? É uma substância derivada das sementes e cascas e é responsável pela adstringência do vinho.

Terroir: clássica palavra! Significa literalmente o solo onde as uvas foram plantadas, mas ai inclui-se ambiente, clima para que seja compreendida todas as características do vinho.

Bom, essas são as palavras básicas para um iniciante em vinhos, já está num belo caminho se conhece a maioria delas e seus significados. Eu gosto de escrever e simplificar os conteúdos, torná-los mais acessíveis e de fácil compreensão.

Em breve novos posts sobre vinhos e cia.

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