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12jan

Viagem para Curitiba de carro

Postado por às em Episódio de Hoje, Vale a pena?, Viagem, vida

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Tinha um tempo eu estava querendo fazer uma viagem de carro, ir um pouco mais longe do que a última que foi para Atibaia, risos. Primeiro pensei em Minas Gerais, aquela região do Capitólio, mas considerei que no final do ano iria estar super lotado, e se tem uma coisa que eu não curto é lugar cheio. É gente, a idade chega pra todo mundo.

Chegamos na conclusão de que Curitiba seria uma boa escolha, então, começamos os preparativos. O crush é uma pessoa muito metódica, gosta de planejar tudo nos mínimos detalhes, tipo ver situação das estradas, telefone das concessionárias, revisão total geral do carro, cronograma de atividades por dia. Foi bem mais do que eu citei aqui, mas foi legal essa preparação.

Eu gosto de planejar de leve, de saber as opções e acordar, tomar um café da manhã tranquila e discutir: “vamos fazer isso e isso hoje?” e ai partir.

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A estrada pra Curitiba é basicamente a BR 116 – Régis Bittencourt, tem 6 pedágios e dois pontos mais críticos. Saímos pela madrugada para evitar trânsito na Serra do Cafezal, que é o ponto mais complicado, onde existe uma pista única e perigosa, com tráfego dos dois lados. Eu peguei essa parte e fiquei muito tensa, é real oficial, dá muito medo os caminhões vindo em alta velocidade na pista contra você.

Acho que dirigi uns 200 km e paramos no posto Buenos Aires, que foi uma indicação que li em um blog, era um Graal bem agradável, com muitas opções. Se você está planejando ir para Curitiba, guarde essa referência, vale a pena, fica no km 442.

Road trip pra Curitiba – caminho lindo. #curitiba #nofilter #nature #achadosdasemana

Uma foto publicada por Taína Sena (@tainasena) em

Depois disso o boy assumiu o volante e pegamos a serra do azeite, cheia de curvas e paisagens bonitas, vimos o nascer do sol ali – L-I-N-D-O! foi bem gostoso. Me lembro que utilizamos tanto a palavra “contemplar” que virou o mote da viagem. Enquanto isso, foi a minha vez de atuar como co-pilota e suprir o motorista com bebidas e comidinhas (ele preparou um kit viagem cheio de bebidas, comidinhas, chocolates).

Chegamos em Curitiba city às 9h e nosso checkin era só as 12:00 – pense numa pessoa morta? Ambos! Eu não dormi nada desde o dia anterior, mas partimos em uma caminhada para o centro histórico e já conhecemos um pouco da cidade. Minhas primeiras impressões foram ótimas, parece que até os moradores de rua são ricos por ali.

Acho que esse post está um pouco extenso, então, vou contar um pouco da parte turística no próximo, ok? Já adianto que eu amey!

16set

Mulher de 30 e poucos

Postado por às em vida

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No ano passado, eu iria completar 30 anos e uns 4 meses antes eu resolvi fazer um projeto pra marcar este aniversário, já que todo mundo sente que quando chega essa época parece que a gente dá uma mudada.

O projeto foi intitulado 30 coisas antes dos 30 onde eu listei 30 coisas que eu nunca tinha feito na minha vida inteira e deveria cumprir até completar os benditos 30, foi uma coisa bem legal que fiz por mim, uma época bem divertida, pois eu me forcei a sair da minha zona de conforto, sair do ~regular~ e o resultado foi super feliz, cheio de amigos compartilhando essas loucuras comigo, se você quiser ver como foi o projeto, tem tudo documentado aqui.

Eis que um ano se passou e eu já estou quase chegando na casa dos 31 (faltam 8 dias!) e bateu forte aqui, acho que eu me transformei bastante nos últimos anos e tenho percebido isso, meus valores e objetivos mudaram um pouco e eu me sinto feliz com isso. Vejo o passado e faço as comparações e vejo que nos últimos 4 anos eu consegui realizar a maioria dos meus ~sonhos~ como viajar para alguns países, comprar uma bolsa legal (rs), ter um emprego maneiro, comprar um carro e dirigir ele, sustentar as minhas filhas e dar um pouquinho a mais de conforto pra elas, coisas que toda mulher aos 30 sonha.

Agora eu me pego várias vezes questionando o sentido da vida, questionando alguns valores que nem sei se talvez são meus, ou me foram incutidos, questionando a felicidade no trabalho, e as vezes me conformando, pensando: “é assim mesmo”, confesso que depois dos 30 minha cabeça deu um belo nozinho e muitas vezes eu embarco nessas viagens.

Eu espero que seja uma fase e que esses questionamentos passem, sejam esclarecidos ou sei lá o que, eu apenas penso que isso deve ser uma fase e que no final eu vou chegar numa conclusão, mas lá no fundo algo me diz que não, que a vida é isso mesmo, sempre se questionar, não sei.

Enquanto isso, me pergunto quantas pessoas também estão se questionando como eu e percebo que é mais normal do que parece.

28jul

A crise e o limbo existencial

Postado por às em a vida como ela é, Relacionamento

Sabe quando teu olhar se perde em algum ponto x em qualquer lugar e você não consegue piscar ou movimentar seu olho por que é uma sensação gostosa e bizarra ao mesmo tempo? Eu muitas vezes me pego nessa situação, em momentos da vida amorosa, carreira e até quando estou dirigindo.

Acho que no fundo todos sabemos dos nossos motivos para cada problema que enfrentamos diariamente, o exercício que eu faço para sair de limbo é a comparação, quando estou descontente com meu trabalho muitas vezes paro e analiso o atual cenário de crise econômica e penso quantas pessoas estão sem emprego ou sub empregadas, tento focar nos pontos positivos, não é fácil, mas ficar lendo textos de quem largou tudo pro alto e foi tirar um ano sabático não vai mudar nada.

Então eu olho ao redor e posso dizer que 80% das pessoas estão nesse carrossel: cansado do trabalho atual – cansado do relacionamento e não tem força para dar um basta, seguir um rumo diferente, como faz para ter coragem? Como largar o teu algoz que ao mesmo tempo é teu amor? Como se livrar das garras desse amor gostoso? risos.

Estão todos com os olhos parados no horizonte esperando algo mudar, ou não. Eu posso dizer que me encaixo em muitos casos e faço parte da equipe que não consegue desapegar, que não consegue jogar tudo pro alto e começar do zero, tanto no trabalho quanto no amor, eu gostaria de ter essa habilidade de tocar o “F” e começar tudo again and again mas não, eu insisto até o desgaste e ai quando o fim chega é pior, pois não há resquício nenhum de boas lembranças, eu não sei pra vocês, mas esse limbo é o começo do fim.

07jul

Como perder o medo de dirigir?

Postado por às em Você rica

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Eu sempre tive medo de dirigir, não tem origem, explicação ou trauma que explique o porquê de tanto medo e muitas vezes até mais que isso: pavor. Muitas vezes me peguei no lado do carona com medo ao observar o motorista dirigindo tranquilamente e eu ali com o coração na mão.

Eu tirei a minha habilitação tem mais de 5 anos, fiz todo o processo bem tranquila, passei na prova teórica, já na prática eu tive que tentar por 3 vezes e sempre ficava por pequenos detalhes, mas hoje eu tenho ciência que as auto escolas não preparam o motorista para a vida real. Depois de habilitada eu ensaiei algumas vezes pegar o carro, até chamei o Jader para sair e fomos bem para o shopping, fomos no cinema e durante o filme eu só pensava: “meu deus como eu vou tirar esse carro daqui?”, depois disso em algum momento eu paralisei e foram sei-lá, 4 anos sem dirigir.

Depois de todo esse tempo minha vida mudou muito, trabalho numa empresa longe de casa e demoro cerca de 2:30 para ir e mais 2:30 para voltar, pasmem, isso é insano. 3 anos nesse ritmo me fizeram repensar e tentar encarar o medo de dirigir, claro, outros fatores como: passeios limitados aos meios de transportes, falta de liberdade e conforto. Quantas vezes eu já demorei mais do que 3, 4 horas pra chegar em casa num dia de chuva? Quantas vezes eu já quis sentar no meio fio e chorar de raiva?

Então em 2015 eu botei na cabeça que meu único plano seria voltar a dirigir, todo mundo faz planos, metas para o ano, eu decidi colocar apenas 1 coisa na minha lista e focar completamente nisso. Então, partindo dessa meta eu tracei a estratégia para chegar no meu objetivo:

  • Pesquisar aulas para habilitados perto do meu trabalho
  • Contratar no mínimo 10 aulas
  • Fazer as aulas
  • Comprar um carro
  • Começar a fazer caminhos devagar, mas sempre

Com essas 5 coisas em mente eu comecei o meu plano no mesmo dia e já fui numa auto escola que me indicou um professor que atende aqui perto do meu trabalho, ou seja, o primeiro e mais difícil passo foi dado, o medo estava ali pulsante, mas a esperança de mudar foi maior. Eu liguei para o professor e marquei a primeira aula para aquele mesmo dia! OMG! eu já poderia partir para o segundo passo! Nem eu esperava tanta agilidade no processo e na proximidade de vencer esse medo.

No próximo post sobre esse tema eu conto mais sobre os outros passos do meu plano de conquistar o mundo, digo, voltar a dirigir.

Poucos sabem a felicidade que estou por esse fim de semana dirigindo pra todo lado ❤️? #budapest #music

Um vídeo publicado por Taína Sena (@tainasena) em

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