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10fev

ENOTURISMO EM PORTUGAL: ALENTEJO, DOURO E VINHO VERDE

Postado por às em Viagem, Vinho
Quinta dos Murças

Portugal está para o enoturismo assim como o Rio de Janeiro está para a praia. Já tem algum tempo que ando refletindo sobre fazer uma visita para conhecer as principais regiões vinícolas e hoje, felizmente recebi este material do pessoal da Esporão sobre alguns belos lugares para se visitar. Bora comigo dar uma olhada?

BRASILEIROS AMAM PORTUGAL

Que Portugal é o paraíso para quem gosta de enoturismo, todo mundo sabe. Um dos destinos preferidos dos brasileiros, o país possui grande diversidade de passeio e as atrações não se limitam ao vinho e à comida. Vale destacar três vinícolas para conhecer de perto: Herdade do Esporão, no Alentejo; Quinta dos Murças, no Douro e Quinta do Ameal, na região dos Vinhos Verdes.

Esporão

HERDADE DO ESPORÃO


No coração do Alentejo, em Reguengos de Monsaraz, o Esporão possui um completo e reconhecido programa de enoturismo, destinado aos entusiastas da cultura do vinho e da gastronomia alentejana.
Para quem deseja conhecer melhor o processo de produção dos vinhos, destaque para a visita às Adegas e Caves subterrâneas, além das diversas opções de degustação de vinho: prova vertical (4 safras de anos diferentes), prova nas barricas e prova cega com exercício de aromas. A visita ao lagar de azeite seguida de degustação também faz sucesso entre os visitantes, assim como ida à simbólica Torre do Esporão e ao Arco do Esporão, datadas dos séculos XV e XVI. Além disso, os turistas podem fazer um passeio de bicicleta pela propriedade e também entre as vinhas para descobrir as interessantes técnicas de plantação sustentáveis. Vale conhecer o restaurante do Esporão, uma cozinha de terroir.

QUINTA DOS MURÇAS


Localizada às margens do Rio Douro, a Quinta dos Murças caracteriza-se pela diversidade dos seus oito terroirs. O turista pode se hospedar na casa da Quinta (5 quartos), podemos assim vivenciar a vida no local e usufruir dos jardins, da piscina e participar da rotina no campo, na adega e até na cozinha.

Além disso, visita às vinhas, degustação de vinhos e azeites e passeios pela propriedade estão entre as atividades. Destaque para a especialíssima prova do vinho VV47 – da vinha vertical mais antiga do Douro, plantada em 1947 – com comentários do enólogo da vinícola, José Luis Moreira.

QUINTA DO AMEAL

Ameal


Uma pequena e charmosa propriedade no Vale do Lima, na região de Vinhos Verdes. Com produção inteiramente ecológica de vinhos brancos, oferece ao turista hospedagem em quartos decorados e repletos de conforto. Degustação dos vinhos Quinta do Ameal Clássico Loureiro, Ameal Solo e do vinho de sobremesa Ameal Special Harvest, além de passeios a pé nas montanhas e de bicicleta chamam a atenção dos visitantes. A Quinta do Ameal é muito procurada por quem gosta do clima bucólico, de estar junto à natureza sem abrir mão da sofisticação.

Mais informações: http://www.esporao.com/
Instagram: @esporaoworld

30jan

Descubra Waitaki: a região secreta de vinhos na Nova Zelândia

Postado por às em Viagem, Vinho

vinhedosnovazelandia

Na Ilha Sul da Nova Zelândia, a região central de Otago é famosa pela produção de alguns dos melhores vinhos da uva Pinot Noir do mundo – e é parada obrigatória para os aficionados pela bebida em visita ao país. O que poucos sabem é que a apenas três horas ao norte, a pequena região Waitaki está conquistando espaço no universo do vinho.

As plantações são relativamente novas e começaram oficialmente em 2001, mas os vinhos que saem dali têm apresentado qualidade excepcional. Os vinhedos se estendem por uma faixa de 75 km e estão margeados de um lado pelo sul do Oceano Pacífico, bem frio, e do outro pelos alpes de picos nevados da Ilha Sul, que protegem as plantações das chuvas.

vinhonovazelandia

O país é reconhecido mundialmente pela qualidade de seu vinho e a região de Waitaki tem despontado como uma nova produtora da bebida. Ainda pouco explorada, fornece alguns dos melhores vinhos neozelandeses

No Brasil, é possível encontrar rótulos da vinícola premium Ostler Vineyards, pioneira na produção no Vale de Waitaki, de uvas como Pinot Noir, Pinot Gris, Riesling e Gewürztraminer.

A maioria das vinícolas da região são as últimas a realizar a colheita na Nova Zelândia, no final de abril e início de maio. Como as uvas ficam mais tempo na parreira, o sabor fica mais apurado do que os vinhos produzidos em Central Otago. O resultado é um maior nível de acidez, que confere mais frescor, notas de frutas delicadas e uma bebida balanceada.

Além das vinícolas, há diversas atrações turísticas por ali, todas de fácil acesso. Nas Omarama Hot Tubs, é possível curtir um ofurô quentinho com vista para os alpes e céu estrelado durante a noite. Na praia Koekohe, fotógrafos do mundo todo registram as Moeraki Boulders, misteriosas rochas esféricas formadas há milhões de anos que ficam ainda mais incríveis sob a luz do início do dia e do fim da tarde.

Para mais informações clique: Turismo na Nova Zelândia

 

20jan

Como foi a Vindima na Vinícola Góes

Postado por às em Gastronomia, Viagem, Vinho

vinicolagoes

 Por esses dias eu escrevi no meu instagram (segue ai! @tainasena) que eu tinha muita vontade de participar de uma vindima, eis que a Vinícola Góes me convidou para participar da sua, que teve início neste final de semana.

Eu sempre tive muita vontade de participar de uma Vindima, pra quem desconhece o termo, é o período onde é feita a colheita das uvas para a próxima safra de vinhos. Muitas vinícolas aproveitam este momento para aquecer as visitas e criar uma experiência memorável para quem participa.

 A vinícola oferece um passeio bem estruturado, cheguei lá e fui recepcionada com um animado grupo dançando músicas típicas italianas. Recebi um chapéu lindo e fomos direcionados à sala de apresentações, onde soubemos um pouco mais de sua história. Depois desse momento, os participantes subiram de trenzinho para o parreiral.

 Chegamos no momento mais esperado, a hora de colher as uvas!

 

vindima goes

vindima goes

 A equipe sempre muito animada foi direcionando os participantes, guiados pelo enólogo responsável Fábio Góes, seguimos colhendo as uvas direto do pé! Pra mim foi muito legal este momento, um momento de conexão!

 Após a colheita, seguimos para a fábrica, onde conhecemos um pouco mais do processo, eu amei ver de perto uma desengaçadeira!

 E a parte lúdica chegou!

 

 Hora de fazer a pisa das uvas que colhemos! Não se preocupe, esse é um processo antigo, muito mais de brincadeira do que de fato realidade, mas é sensacional subir nas tinas e pisar nos cachos de uva! Sem dúvidas alguma, eu subi e fiquei lá me divertindo!

vindima goes

 O passeio tem sequência com um grande almoço em um espaço grande e tranquilo, onde pude descansar e degustar todos os vinhos produzidos pela Góes. Eles hoje têm uma produção de mais de 5 milhões de garrafas, entre vinho suave e vinho fino (seco).

 No final, todos foram convidados para curtir um descanso no jardim com música ao vivo e estrutura para descanso, como redes e cangas para quem quisesse sentar na grama.

Leia mais sobre visitas à Vinícolas

 Eu fiquei muito impressionada com a beleza da vinícola, com a organização e principalmente com a alegria com que cada colaborador da vinícola desempenhava seu trabalho, estão de parabéns!

 Eu indico muito para quem quer fazer um passeio diferente, ter contato com as uvas é muito gostoso! A vindima acontece todos os anos e o pacote custa 265,00 reais, incluindo almoço e as atividades.

 Já quero voltar!

vinicolagoes.com.br/enoturismo

 

09jan

Viagem a Bento Gonçalves: Miolo

Postado por às em Gastronomia, Viagem

Visita na Miolo

Vou começar a falar um pouco sobre a viagem a Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul. Estava nos meus planos fazia um bom tempo conhecer a terra do vinho no Brasil, e por uma confluência de oportunidades eu consegui marcar a virada por lá.

Vou fazer uma série de posts sobre os lugares que conheci e gostaria de começar falando da minha primeira visita, a Miolo.

Conhecida por muitos brasileiros, a gigante do mundo dos vinhos me recebeu super bem, inclusive não poderia ter começado melhor! O pessoal da assessoria me ajudou com a visita e chegando lá fui super bem recepcionada pelo Yuri, que me apresentou toda a vinícola e contou sobre a história e sobre a produção de vinho na Miolo.

Começamos o tour com o jardim de espécies, um espaço lindo que traz várias espécies plantadas e o melhor, elas estavam dando frutos! Encontrei muitas uvas já maduras e pude experimentar. Eu nunca havia conseguido ver uvas prontas, foi muito emocionante.

Vinhedos em exposição

Seguimos para a área de vinificação e depois para o alto da torre, onde soubemos que a vinícola está nesse mercado desde 1989, mas a história vem desde 1897 quando houve a chegada dos fundadores que iniciou seus trabalhos na viticultura desde sua chegada no Brasil.

Na torre, pude ter uma vista ampla (e linda!) dos vinhedos e de toda a propriedade da família e degustar o espumante Milésime 2012, produzido pelo método tradicional, garantindo complexidade de aromas e sabores. Ah, de lá do alto dá pra ver também o famoso Lote 43.

Depois seguimos para a cave subterrânea e senhores, que belezura! Pude observar os barris cheios de vinho envelhecendo e também alguns espumantes em autólise. Em determinado momento, paramos para degustar mais 3 vinhos importantes da Miolo, o chardonnay Cuvée Giuseppe, que achei incrível e não consegui voltar pra buscar, o Merlot 2015 que é um vinho super premiado, com aromas abertos e super equilibrado na boca, tive certeza do por que foi tão premiado.

 

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Bom dia 2019! . Que seja um ano doce, cheio de amor e bons vinhos! . #wine #vinho #miolo #valedosvinhedos #vinhobrasileiro

Uma publicação compartilhada por Taína Sena (@tainasena) em

Por fim, chegou a hora de provar o icônico Lote 43 2012 – e senhores, que vinho! muito aroma de couro, barrica, frutas negras e em boca está incrível, precisa respirar um pouco, sensacional.

Em sumo, eu fiquei muito contente e super na expectativa para os próximos passeios, a Miolo elevou demais minha experiência e pude ver com meus olhos a grandiosidade da vinícola, que ainda se mantém familiar, mas não se engane, ela é a maior exportadora de vinhos do Brasil e oferece opções que atendem públicos diferentes, desde quem bebe suco, até os enófilos mais aprofundados.

Se você estiver em Bento, aproveite para fazer o tour, não precisa agendar! Confira no site da Miolo.

Agradeço mais uma vez ao time que representa a Miolo e fique de olho nos próximos posts!

Leia mais posts sobre enoturismo!

 

 

 

 

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