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03out

Minha playlist: O que escuto e como consumo música

Postado por às em Música
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Mark Ruffalo e Keira Knightley em cena de Mesmo Se Nada Der Certo, de 2014

Eu sempre escuto músicas, faz parte do meu dia a dia desde que comprei meu primeiro celular com MP3 player lá nos anos 2000 e tanto e há mais ou menos 5 anos eu parei de usar o Last.fm, voltei a usar a cerca de um mês e agora estou contabilizando tudo que escuto por lá para ficar olhando e analisando minhas escolhas musicais. Escuto muito músicas pelo YouTube, porém após assinar o Spotify (uso há mais ou menos um ano a versão premium) comecei a usar muito mais o app pela facilidade, por não gastar tanto do 3G, poder criar playlists e salvar músicas para escutar offline.

Eu sou muito influenciável quando o assunto é música, pelo simples fato de adorar conhecer coisas novas, ainda acredito que não é “perder seu tempo” escutar algo que você ainda não gosta. Quando o assunto são filmes ou séries eu sou meio chato, pois escutar música não significa parar tudo, eu consigo ouvir músicas e prestar atenção nelas mesmo fazendo outras coisas. Pode parecer chato, mas escuto músicas enquanto estou fazendo outra coisa, seja cozinhando, arrumando a casa, trabalhando ou olhando minhas redes sociais, mas ao mesmo tempo eu adoro ir em shows, principalmente em festivais. Gosto muito de escutar música em local aberto, tomando uma cerveja, curtindo o show com amigos. Mesmo não sendo um fã tão fervoroso de música, gosto mais de cinema e de séries.

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Minha playlist dos últimos 30 dias

Voltando para o ponto do meu Last.fm, que foi o motivo de eu ter começado a escrever esse post, é que em 2011 eu usava bastante e quando fui ver as músicas que mais escutava achei curioso, era basicamente: The Killers, Brandon Flowers, Glee, Lady Gaga e Adele. Eu escutava muito o 21, Born This Way, os álbuns do Killers e o álbum solo do Brandon Flowers, além de todas as versões de Glee (podem me julgar, mas eu gostava bastante). E era basicamente isso. Apenas isso, só isso.

Tem uma pessoa que sempre fala “você tem que escutar isso!“, “cara, olha essa cantora!“, “meu, escuta esse álbum que maravilhoso!” e eu sempre me empolgo com a empolgação dele, além de amar as indicações e essa sensibilidade para músicas. Por isso comecei a escutar bandas novas, cantoras novas e músicas que achava que eram “chatas”, tanto que meus álbuns/músicas mais escutadas do último mês no Spotify não me deixam mentir, vejam só:

Lady Gaga
The Killers
Grimes
Imagine Dragons
Iamamiwhoami

Agora, se colocarmos para pegar apenas os últimos sete dias a coisa muda adicionando Florence + The Machine, Silva, The Weeknd, Aurora, Marina & the Diamonds, Angus & Julia Stone, Of Monsters and Men e o duo Oh Wonder (além de É o Tchan).

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Minha playlist dos últimos 7 dias

Acredito que a facilidade atual de escutar músicas, com o Spotfy e Apple Music, me fez mudar um pouco o modo de consumo. Aliás fez milhões de pessoas, pois hoje em dia tudo está há um toque e assim conseguimos ouvir coisas novas, conhecer bandas e artistas e sair daquela caixinha de músicas que escutamos sempre no repeat. E vocês, o que estão escutando ultimamente?

30jun

A incrível geração que acredita ser mais inteligente por seu gosto musical

Postado por às em Música, vida
mesmo se nada der certo filme

Mark Ruffalo e Keira Knightley em cena de “Mesmo Se Nada Der Certo”, de 2014

[Você pode ler esse post escutando qualquer música. Coloca ai a sua favorita! ♫]

Conheço muitas pessoas que não tem preconceitos com gays, negros ou moradores de rua. Pessoas que falam que não tem preconceito contra nada, pessoas que saíram gritando em suas redes sociais a pergunta “quem é Cristiano Araújo? Por que ele é tão famoso assim se eu não conhecia?“, pessoas que acham que o fã de funk ou aquele cara que gosta de pagode, ou ainda o fã de One Direction, é um alienado.

Eu gosto de todo tipo de música, ouço Ed Sheeran e Lady Gaga, Imagine Dragons e Arcade Fire, Taylor Swift e Angus and Julia Stone, escuto de tudo e não tenho problema com isso. Às vezes em casa, quando quero me animar, coloco É o Tchan para tocar e me divirto. Será que isso quer dizer que sou menos inteligente que você?

Nos tempos atuais para uma pessoa ser inteligente ela deve curtir uma banda indie neozelandesa que toque suas músicas com um único instrumento feito de uma árvore que não existe mais ou que faça clipes que ninguém entende, pois isso é ser cool.

Gostar de Backstreet Boys é errado, já parou (agora que você é adulto) e analisou as letras? É uma bobeira atrás da outra! E One Direction? Como assim você gosta deles? São umas crianças cantando sobre amor. Mas gostar de Beatles faz você ser superior. E aquele jazzinho delícia? Isso sim é coisa boa, isso sim faz de você uma pessoa evoluída. Claro que temos que excluir a Lady Gaga, pois ela é do pop e não soa bem falar que o jazz dela com o Tony Bennett é bom. Não escutaria isso nem em casa, imagina então com pessoas me observando?

Pra vocês terem ideia escutei uma pérola quando o pianista Herbie Hancock e o cantor John Mayer estavam tocando para o Ed Sheeran na 55ª edição Grammy Award. Uma pessoa disse “Como assim eles estão tocando para esse moleque?” e completou dizendo que o Ed Sheeran era um cantor pra adolescente. Mas é claro que o Radiohead, Oasis ou o Nirvana são bem melhores, mesmo sendo bandas que você gostava em sua adolescência.

Não, eu não estou comparando Ed Sheeran com Kurt Cobain, muito menos com os irmãos Gallagher. Só quero fazer uma comparação simples sobre você, sobre sua adolescência e sua inteligência.

Eu não entendo essas coisas. Não é religião, não é educação, é só música! Por que então você considera alguém inferior só por que ele não gosta de Björk e prefere Taylor Swift? Vivemos numa sociedade em que gostar do que todo mundo gosta é algo ruim, te diminui. Faz de você parte de povo.

Hoje em dia quando alguém me pergunta que tipo de música eu gosto, não sei responder. Eu gosto de tudo, até de funk. Se estou na balada e toca funk eu me divirto muito. E qual o problema?

Algumas pessoas falam que o mundo está ficando chato, pois tudo está virando preconceito, mas não é verdade? Quando as pessoas ~ que não tem preconceito com nada ~ pararem de se achar mais inteligentes pelo seu gosto musical, os chatos ~ como eu ~ podem parar de escrever sobre isso. Não é?

You say goodbye and I say hello
Hello, hello
I don’t know why you say goodbye
I say hello, hello hello
I don’t know why you say goodbye
I say hello…” – The Beatles

Let me tell you the story about the call that changed my destiny
Me and my boys went out, just to end up in mysery
I was about to go home and there she was standing in front of me
Said: Hi, I got a little place nearby
Gotta go…” – Backstreet Boys

You say, you say to everybody that you hate me
Couldn’t blame you ‘cause I know I left you all alone
Yeah, I know that I left you all alone…” – One Direction

Se eu embaralhar essas letras você, que não é fã de nenhum dos três, saberia dizer quem é quem? Não estou falando de importância para o mundo da música (não sou crítico), estou apenas tentando entender onde está a parte que deixa algumas pessoas mais inteligentes e outras mais burras.

08jun

E o segundo encontro não acontece

Postado por às em Amor, Eu Você e Eles, Relacionamento

 

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Anton Yelchin e Felicity Jones em Loucamente Apaixonados, de 2012

[Você pode ler esse texto ao som de Second Chances do Imagine Dragons ♫]

Nos encontramos no bar, flertarmos e nos beijamos, foi legal conhecer além dos aplicativos. É diferente falar com a pessoa e descobrir como ela age, como ela fica sem jeito quando recebe um elogio ou quando é encarada por mais de 5 segundos. Um primeiro encontro é isso, é simples assim.

No primeiro encontro existe aquela excitação em tudo. Até o olhar excita! Aquele toque sem querer dar mãos, o primeiro beijo, o olhar depois do primeiro beijo… É como se estivéssemos nus e fôssemos observados pelos olhos atentos do interessado. Você está tenso, mas você gosta disso.

Lembro de alguns primeiros encontros que me deixaram bem mais interessado pela outra pessoa, alguns que me deixaram completamente desinteressado e outros que me fizeram pensar que havia encontrado uma nova amizade, tipo aquela pessoa que você quer por perto mas não deseja.

Antes de um primeiro encontro ficamos com aquele frio na barriga, pensando se vamos agradar ou não, se seremos agradados e como vamos agir caso o outro tenha mau hálito. Vários pensamentos (bobos e sérios) invadem nossa mente criativa, tentando – em vão – tecer saídas para todas as possibilidades, para o certo ou errado…

E quanto acaba são outros sentimentos que tomam conta. Pensamos que não podemos ser os primeiros a enviar mensagens, por que “se o outro está interessado, ele que escreva” ou “não posso mostrar que estou mais interessado” e os jogos começam. E quando estamos falando de um jogo, estamos falando que deve existir um ganhador e um perdedor e isso faz com que não exista um segundo encontro.

Você já conhece o outro, gostou de estar com ele, pensa que poderia passar dos beijos, que poderia convidá-lo para uma bebida e passar a noite juntos, mas você não faz. E o outro não faz. E ninguém mais faz.

E o segundo encontro não acontece.

Também né? Vou perder meu tempo com algo que pode durar pouco? Vou me doar por alguém que mal conheço? Vou tentar entrar num relacionamento sendo que sou um fracasso? Por que eu faria isso?

E o segundo encontro não acontece.

Você nunca sabe onde errou. Pergunta para si mesmo qual o motivo e aí a tensão volta. Mesmo assim você não faz nada. Você espera ou parte pra outra. Olha o contato no Whatssap e pensa “poderia mandar um oi”, mas volta atrás.

E o segundo encontro não acontece.

*Este texto faz parte do projeto “Eu, Você e Eles“.

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