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09jan

Viagem a Bento Gonçalves: Miolo

Postado por às em Gastronomia, Viagem

Visita na Miolo

Vou começar a falar um pouco sobre a viagem a Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul. Estava nos meus planos fazia um bom tempo conhecer a terra do vinho no Brasil, e por uma confluência de oportunidades eu consegui marcar a virada por lá.

Vou fazer uma série de posts sobre os lugares que conheci e gostaria de começar falando da minha primeira visita, a Miolo.

Conhecida por muitos brasileiros, a gigante do mundo dos vinhos me recebeu super bem, inclusive não poderia ter começado melhor! O pessoal da assessoria me ajudou com a visita e chegando lá fui super bem recepcionada pelo Yuri, que me apresentou toda a vinícola e contou sobre a história e sobre a produção de vinho na Miolo.

Começamos o tour com o jardim de espécies, um espaço lindo que traz várias espécies plantadas e o melhor, elas estavam dando frutos! Encontrei muitas uvas já maduras e pude experimentar. Eu nunca havia conseguido ver uvas prontas, foi muito emocionante.

Vinhedos em exposição

Seguimos para a área de vinificação e depois para o alto da torre, onde soubemos que a vinícola está nesse mercado desde 1989, mas a história vem desde 1897 quando houve a chegada dos fundadores que iniciou seus trabalhos na viticultura desde sua chegada no Brasil.

Na torre, pude ter uma vista ampla (e linda!) dos vinhedos e de toda a propriedade da família e degustar o espumante Milésime 2012, produzido pelo método tradicional, garantindo complexidade de aromas e sabores. Ah, de lá do alto dá pra ver também o famoso Lote 43.

Depois seguimos para a cave subterrânea e senhores, que belezura! Pude observar os barris cheios de vinho envelhecendo e também alguns espumantes em autólise. Em determinado momento, paramos para degustar mais 3 vinhos importantes da Miolo, o chardonnay Cuvée Giuseppe, que achei incrível e não consegui voltar pra buscar, o Merlot 2015 que é um vinho super premiado, com aromas abertos e super equilibrado na boca, tive certeza do por que foi tão premiado.

 

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Bom dia 2019! . Que seja um ano doce, cheio de amor e bons vinhos! . #wine #vinho #miolo #valedosvinhedos #vinhobrasileiro

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Por fim, chegou a hora de provar o icônico Lote 43 2012 – e senhores, que vinho! muito aroma de couro, barrica, frutas negras e em boca está incrível, precisa respirar um pouco, sensacional.

Em sumo, eu fiquei muito contente e super na expectativa para os próximos passeios, a Miolo elevou demais minha experiência e pude ver com meus olhos a grandiosidade da vinícola, que ainda se mantém familiar, mas não se engane, ela é a maior exportadora de vinhos do Brasil e oferece opções que atendem públicos diferentes, desde quem bebe suco, até os enófilos mais aprofundados.

Se você estiver em Bento, aproveite para fazer o tour, não precisa agendar! Confira no site da Miolo.

Agradeço mais uma vez ao time que representa a Miolo e fique de olho nos próximos posts!

Leia mais posts sobre enoturismo!

 

 

 

 

30nov

Especial Chile: Vinícola Undurraga

Postado por às em Episódio de Hoje, Vale a pena?, Viagem, Vinho

vinicola undurraga

Eu confesso que estava muito empolgada para visitar as vinícolas chilenas, e que esse era meu principal objetivo no Chile. A vinícola Undurraga estava cotada entre as mais bonitas e com o melhor passeio. Foi uma grande correria conseguir contratar um tour para nos levar até lá, uma vez que eu só tinha uma tarde para isso, já que na manhã estávamos conhecendo a Concha Y Toro.

No último minuto do segundo tempo eu consegui bookar o passeio, pá, super feliz! Saímos da Concha Y Toro e em uma hora nosso transfer estaria nos esperando no hotel. Correria, mas já adianto que valeu a pena demais.

Encantada ? #wine #winetasting

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Chegando lá o visual já causa um grande impacto, a vinícola é linda, com jardins cheio de rosas e outras plantas. Começamos o tour com um senhor muito simpático, que está na vinícola tem 30 anos. Conhecemos um pouco da história da família Undurraga, que já não é mais dona da vinícola, conhecemos a plantações e muitas histórias sobre o plantio das uvas. Uma coisa que me chamou a atenção foi que em frente as “carreiras” das plantas, sempre havia um pé de rosas, a princípio pensei que poderia ser para enfeitar, mas na verdade o guia explicou que elas ficam posicionadas ali para que caso alguma peste ataque a plantação, a rosa vai ser a primeira a sofrer, assim, dando tempo para tentar proteger as parreiras de uva. Também foi super interessante entender que as uvas para vinho, não são como as que conhecemos, na verdade elas são super pequenas, eu não vi nenhuma madura, mas eles explicaram que a uva precisa ser menor para garantir mais açúcar e outras coisas mais.

Daqui que nascem as uvinhas #wine #winetour #vinho Uma publicação compartilhada por Taína Sena (@tainasena) em

Conheci as famosas barricas onde se deixa o vinho guardado, descobri que tem dois tipos: as francesas e as americanas, parece que a francesa é melhor, por que os poros são mais apertados, fazendo com que a qualidade do vinho seja melhor, que tenha menos escape de álcool e por fim, que adicione mais características ao vinho.

Eu poderia falar tanta coisa que aprendi nessa viagem sobre as barricas, sobre os processos, mas o post vai ficar muito longo!

A parte mais legal pra mim nesse tour aconteceu na hora em que chegamos até a sala de aromas, eu pirei, claro. Entender e saber identificar aromas no vinho era uma das minhas “metas” de aprendizado e essa sala ajudou muito na construção do meu “banco pessoal” de aromas. Espero ter guardado alguns na cabeça/nariz.

Depois dessa parte, finalmente partimos para degustação dos vinhos, e me surpreendi com as produções deles, a alta qualidade dos vinhos, indo do mais barato ao mais caro, não foi perceptível uma queda ou aumento tão brusco de qualidade no vinho.

O mais legal foi no final ver o Jader tentando encontrar os aromas e cada um dos vinhos que experimentamos, isso por que ele sempre zombou desse meu hobby e agora ele felizmente foi seduzido pela grande brincadeira que é beber vinho.

No final do tour passamos na lojinha e compramos mais algumas garrafas e claro, levamos a taça que vem de brinde quando você faz o tour.

O valor do tour ficou em 25 mil pesos chilenos, que deve dar algo em torno de 130 – 140 reais e na minha opinião vale demais!

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